A forma debochada como o prefeito Sarto se dirigia ao então candidato Evandro Leitão, o tratando como “quero me dirigir ao Leitão!”, parecia estratégia de campanha. Não era. A forma rude se confirmou em dois momentos: na primeira e única reunião entre os dois sobre transição e no andamento do próprio processo, quando o prefeito eleito reclama da falta de documentos que comprovem a atual situação em que se encontra a Prefeitura da quarta capital do País. “Todo dia, é uma surpresa negativa”, reclamou Evandro. Na atmosfera política atingida no processo de entrega da cidade e suas dívidas, o prefeito eleito esperava que o prefeito Sarto fizesse uma entrega dentro de um padrão de ética. “Todo dia, aparece algo negativo. É o remédio que não tem, os insumos cortados por falta de pagamento, servidores em atraso e terceirizados sem receber, além de obras paradas”, colocou aborrecido o futuro prefeito. “Vou passar a semana em Brasília, em busca de recursos para fazer funcionar o IJF nesse fim de ano, porque é a emergência da emergência”, disparou Evandro. A temperatura vai subir ainda mais até 15 de dezembro, data do encerramento dos trabalhos das casas legislativas.