A prefeita em exercício e eleita de Limoeiro do Norte, Dilmara Amaral, se posicionando acerca do parecer emitido pelo Ministério Público da comarca de Limoeiro do Norte contrário a sua candidatura, relatou que a respectiva assessoria jurídica está ciente, “tomando de conta de tudo”.
Segundo a chefe do executivo municipal, o documento chegou na prefeitura, e consta nos autos na ação movida pelo Ministério Público, abuso de poder político e econômico com conduta vedada e captação ilícita de sufrágio, na chapa encabeçada por Dilmara Amaral e Baltazar Costa no pleito eleitoral deste ano para a prefeitura de Limoeiro do Norte.
O esboço principal que provocou a representação insere pontuações no que se refere a suposto uso da máquina pública para autopromoção, assédio moral a servidores contratados, promessas de gasolina a eleitores para carreata de campanha, aumento de servidores temporários no ano eleitoral, supostas festas irregulares e festas patrocinadas. Segundo o parecer do Ministério Público, a candidata Dilmara Amaral, apresentou contestação refutando as alegações do processo.
A sinalização do dossiê jurídico assinado pelo promotor eleitoral João Marcelo e Silva Diniz solicita a inelegibilidade nos próximos oito anos eleitorais e a cassação do registro de candidatura de Dilmara Amaral e Baltazar Costa. A sistemática será apreciada ainda por um juiz local, em avaliar se fornece prosseguimento na análise da causa.
Dilmara Amaral reforçou que sua chapa se elegeu com 77,65% de aceitação nas urnas, mencionado os mais de 28 mil votos. “Temos a tranquilidade de que não cometemos nenhum ilícito, nenhuma ilegalidade, e eu tenho certeza que eu acredito na Justiça, acredito que o bem sempre vence o mal, e que se respeite o resultado das urnas, que se respeite a vontade do povo de Limoeiro, e que a gente possa trabalhar com tranquilidade”, frisou a prefeita.