O candidato a prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), está deixando muito claro como Fortaleza pode obter salto de crescimento ao escolher quem tem o governo Elmano, o Governo Federal e a base política ao seu lado. Numa terra pobre como Fortaleza, isso tem peso na avaliação do eleitor.
A cidade possui receitas aquém do necessário para tocar a gestão. A capital cearense pega dinheiro emprestado, dentro e fora do Brasil, para colocar “tijolinhos” nas ruas.
João Campos, prefeito reeleito do Recife e chefão do PSB, e Geraldo Alckmin (PSB), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Econômico, estão chegando a Fortaleza para apoiar Evandro, dizer que a capital cearense tem, pela primeira vez, a chance de receber, de forma alinhada, o apoio dos governos Estadual e Federal.
O momento político no Ceará é de se lamentar. O ódio tem promovido indecências. O Capitão Wagner é o modelo do equívoco, por tudo que declarou durante a campanha; Ciro e Tasso, até agora neutros, fizeram a opção correta - apesar de contribuírem com a extrema-direita.
Lula tem razão ao criticar a postura do PDT, de se colocar neutro e liberar vereadores para se aliar à oposição. O presidente não gostou. Se o caminho era a neutralidade, não deveriam apoiar ninguém. Terá um custo. Não colou a tese do partido neutro, com os filiados na oposição.