Os sucessivos pleitos aperfeiçoam o processo eleitoral e a democracia. Vivenciamos uma campanha curta, mas reveladora. Conhecemos o crime organizado envolvido com candidatos e um ringue de violência verbal nas redes sociais, no rádio e na televisão. Dinheiro sujo, roubado do contribuinte, vindo das emenda parlamentares e de prefeitos corruptos, desfilou em meio aos eleitores e, principalmente, entre cabos eleitorais e os candidatos.
Os militantes que recebem para segurar bandeiras nas esquinas, ato comum nas campanhas, sofreram a concorrência dos mototaxistas, que se tornaram condutores de publicidade. Donos de barracas de praia, bares e restaurantes levaram uma fatia do dinheiro. Cantores e radialistas levaram, também, uma “ponta” para mandar um alô para o candidato que pagava.
Foram mais de quatro mil denúncias de irregularidades, mais de R$ 4 milhões apreendidos que seriam utilizados para comprar votos. Prisões, assassinatos e a transparente participação das facções nas eleições. O domingo da votação está aí. Vou usar a frase do governador Elmano de Freitas para encerrar: “Veja com quem os candidatos andam, escolha o melhor, o que vai cuidar da cidade, das pessoas”. Bom voto!