A apenas 30 dias para a eleições de 2024, a oposição ao prefeito Adil Júnior não consegue viabilizar uma candidatura capaz de ameaçar a reeleição do atual gestor.
Se antes a situação já era bem difícil, em virtude da baixíssima adesão popular da candidatura da ex-prefeita Fátima Gomes, agora, complicou ainda mais, uma vez que a justiça eleitoral indeferiu a candidatura do seu vice, Gilson Oliveira, por suas contas de governo desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que foi confirmado pela Câmara, no ano de 2019.
No documento, consta: “JULGO PROCEDENTE a Ação de Impugnação a Registro de Candidatura (…), por conseguinte, INDEFIRO o registro de candidatura de GILSON JOSÉ DE OLIVEIRA ao cargo de Vice-Prefeito do Município de Quixelô/CE nas Eleições 2024.
Destacam-se do parecer prévio, recebido pela Justiça Eleitoral, irregularidades insanáveis que configuram atos dolosos de improbidade administrativa, como o não investimento do mínimo de 25% na educação do município, além do descumprimento de limites de gastos com pessoal, entre outros.
Fátima, também, corre o risco de ter a sua candidatura impugnada. Mesmo que, em primeiro grau, tenha obtido uma sentença favorável, isso porque cabe recurso ao TRE, já que os motivos que levaram ao reconhecimento da inelegibilidade do ex-prefeito Gilson, são rigorosamente os mesmos que deveriam ter levado Fátima a figurar no rol dos candidatos ficha suja.