O prefeito José Sarto não faz má gestão, tem realizado seu papel, apesar de não se comunicar como deveria. Seus assessores reclamam que houve pouca presença do prefeito na mídia.
Na sua proposta para a reeleição na campanha eleitoral, somente na reta final da propaganda no rádio e TV decidiu mostrar o que realizou. Gastou tempo se divertindo com óculos Juliet, dançando, pulando e construindo um personagem que não o representava. Sarto é médico, evangélico, político de centro-esquerda. Os óculos escuros e a dancinha não combinam com seu perfil, criticam seus aliados dentro do PDT. A campanha tem muitos críticos.
Nessa reta final da propaganda, a campanha de Sarto decidiu gastar suas inserções e tempo do programa eleitoral agredindo o candidato Evandro Leitão, que a cada pesquisa cresce e leva com ele o eleitorado de Sarto.
O risco de atacar em demasia nas campanhas eleitorais passa para o eleitor a impressão de desespero, o que acarreta quedas mais acentuadas nas pesquisas.
Um outro erro da campanha de Sarto foi não colocar atores políticos importantes como Ciro, Roberto Cláudio, Gardel Rolim, André Figueiredo e Tasso Jereissati.
Sarto foi vítima de uma crise política na aliança que o elegeu. PDT e PT seguiram caminhos diferentes e o prefeito perdeu a chance de explicar ao eleitor o que, de fato, aconteceu. Poderia ter feito esse recorte para mostrar que foi obrigado a reconstruir outra base política. Atacar Evandro e André Fernandes, a essa altura da campanha, não resolve a dificuldade de parar a queda acelerada de intenção de votos.