Capitão Wagner saiu de um estilo coronelesco, vestido de militar, para o de sóbrio político que demonstra amadurecimento. Ele, agora, está sem farda, abandonou a arma que usava na cintura. As declarações de Wagner, quando provocado, são ponderadas, mesmo sob ataque, como tem feito seu adversário do campo da direita, André Fernandes.
Líder nas pesquisas, o Capitão deixou de ouvir bajuladores e contratou instituto de pesquisa que lhe fornece, a cada três dias, o cenário real da campanha em relação ao índice de popularidade. “Estou com 32% e vou me manter apresentando propostas e não aceitando ataques. Estou tranquilo”, pontua um Wagner magro, vestido como jovem quarentão.
Acompanhei o candidato numa visita à Avenida Monsenhor Tabosa, que, no trecho de 1 km, tem 90% das lojas fechadas. No passado, aquele foi o corredor comercial mais agitado de Fortaleza. Wagner promete requalificar o lugar para ser polo turístico como rua 24 horas, coberta, para oferecer sombra e com iluminação como se fosse o sol. O Capitão quer chegar ao segundo turno.