Não se pode contestar decisões judiciais, quando acertadas. A justiça é e será sempre o poder que equilibra a sociedade. Mas, o judiciário precisa tirar a venda para os erros.
As intervenções em municípios, a partir de solicitações do Ministério Público, são corretas. O erro é a falta de agilidade para julgar. Tenho alertado para a importância dos julgamentos. A população dos municípios precisa conhecer a verdade.
Há meses, Pacajus vive sob tensão, com os afastamentos e retornos de prefeitos. O cenário se repete em outras cidades. Por ser período eleitoral, de efervescência política, o eleitor fica confuso: sigo votando com o grupo dos afastados que não foram julgados ou mudo de candidato? No sertão, o voto tem dois lados e, no meio, os equilibrados, que definem a eleição.
É difícil para gestores afastados ou investigados que tiveram suas casas invadidas serem taxados de “ladrões, corruptos”. A justiça precisa julgar, clarear a cabeça do eleitor.