Uma rápida avaliação sobre o debate da BAND, realizado na madrugada desta sexta-feira, 9/8, exibiu claramente o desconhecimento dos candidatos sobre a regra do programa, principalmente na gestão do tempo. Frases incompletas por cima do corte de microfone, quando extrapolar o tempo das falas, foi comum.
No campo político, o debate não apresentou fato novo. Lula, Bolsonaro e a polarização predominaram. O fato novo foi a clareza do candidato Evandro Leitão em colocar de forma reiterada que vai governar com apoio do presidente Lula, do ministro Camilo Santana e do governador Elmano. Ele citou os programas de ação que pretende implantar. “Não pode mais um posto de saúde sem médico, sem remédio, uma consulta marcada para até um ano depois e hospitais fechados”, disse Evandro.
Alvo de críticas por falta de segurança pública, Evandro virou alvo. “Represento o Legislativo no comitê que está revertendo a violência e, em julho, já reduzimos e foi o menor índice de mortes em 10 anos”, afirmou.
O Capitão Wagner colocou que quer implantar um plano de saúde para fazer funcionar o hospital da mulheres. “Ele funcionará plenamente e não precariamente, com custo de R$ 25 milhões ano”, pontuou.
Vestindo uma camisa atacando o prefeito Sarto, o candidato Eduardo Girão foi obrigado a tirá-la por decisão da emissora, atendendo solicitação do prefeito Sarto. “A camisa quebra as regras do debate” disse Sarto.
O candidato André Fernandes fez ataque duro ao Capitão Wagner. “O Wagner foi três vezes candidato e apoiei e, agora, deveria me apoiar”, reclamou Fernandes. O candidato Capitão não comentou.
O debate é um momento rico da campanha eleitoral. O eleitor pode avaliar o equilíbrio, comportamento, conhecimento e os planos para o lugar onde mora.