terça-feira, 4 de junho de 2024

Coegemas CE articula força-tarefa do cadastro único no RS, nove municípios cearenses enviam profissionais


O Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – Ceará (COEGEMAS), uma entidade civil representativa dos secretários municipais de Assistência Social , articularam o envio de profissionais para reforçar as equipes do Cadastro Único no Rio Grande do Sul. A força-tarefa liderada pelo Ministerio do Desenvolvimento Social será composta majoritariamente por profissionais nordestinos, desses 50% do estado do Ceará.

A Força-Tarefa do Cadastro Único é uma iniciativa que visa reforçar, facilitar e agilizar a demanda extra pelo Cadastro Único, criada pela situação de calamidade e pelo estado de emergência. A inclusão no Cadastro Único possibilita o acesso a programas sociais.

Um total de 42 entrevistadores  serão enviados para reforçar as equipes em diversos municípios, incluindo Canoas, Pelotas, Porto Alegre, Alvorada, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Eldorado do Sul. Do Ceará  os municípios de Juazeiro (8), São Benedito (1), Reriutaba (4), Quixadá (2), Pires Ferreira (2), Pentecostes (1), Maracanaú (2), Crato (2) e Cedro (1) enviarão profissionais.

A presidente do COEGEMAS, Luciana Vieira, expressou sua gratidão aos municípios parceiros: “O Nordeste tem muita força graças aos gestores municipais, especialmente do Ceará, que abraçaram a ideia e que, com suas equipes, transformam o Sistema Único de Assistência Social em uma política robusta que transforma a realidade de milhares de pessoas em todo o Brasil. O Coegemas Ceará, dessa forma, reafirma sua missão de fortalecer a política de Assistência Social nos municípios, consolidando um sistema de atuação descentralizado e participativo”.

Vieira, também, aproveitou a oportunidade para pedir a aprovação da PEC 383/2017: “Esta é mais uma oportunidade para cobrar a aprovação da PEC 383/2017, que é fundamental para o fortalecimento da nossa missão.” A proposta de emenda à Constituição pode ser votada em plenário desde abril de 2022. O texto garante no mínimo 1% da receita corrente líquida para a assistência social. A PEC, relatada pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), é fundamental, segundo a presidente. “Afinal, muitos municípios não têm condições de manter o básico em assistência social, principalmente após a pandemia”, destacou.