quinta-feira, 2 de maio de 2024

CPIs que podem ou não incendiar a sucessão municipal


O vereador Márcio Martins (União Brasil) foi o autor do requerimento que fez surgir três CPIs na Câmara de Vereadores de Fortaleza. O ônus ou bônus vão para o grupo político liderado pelo Capitão Wagner. A ação política foi claramente uma manobra para desgastar a imagem da Enel, da Cagece e de empresas de aplicativos como a Uber e Ifood. 

Outras lideranças políticas estão por trás de toda essa manobra. O deputado Felipe Mota, que tentava implantar a CPI da Cagece para investigar a licitação da dessalinização e a privatização do esgoto, será convidado por Márcio Martins como consultor. Outro deputado que deve ser convocado é o presidente da CPI da Enel, Fernando Santana.  

Do ponto de vista de empresa, essa CPI é um palanque para repercussão. O presidente da Câmara, Gardel Rolim, que autorizou as três CPIs, atendeu ao Regimento Interno que autoriza as três comissões funcionarem ao mesmo tempo. “Estou aqui para respeitar os vereadores e a democracia”, disse ao explicar a implantação das comissões.