Há uma década sem reajuste salarial, os profissionais do Ibama se encontram na linha de frente em zonas marcadas pelo perigo, onde práticas criminosas ameaçam não só o meio ambiente, mas também a segurança pública. Esta realidade torna as suas reivindicações por melhores salários e condições de trabalho não apenas justas, mas extremamente urgentes.
A mobilização que teve início em janeiro, destacando a necessidade de atualização no plano de carreira, ajustes salariais justos e investimentos significativos em tecnologia e infraestrutura, visa não somente assegurar a proteção desses servidores, mas também potencializar a capacidade de resposta do Ibama frente aos crescentes desafios ambientais e à crescente audácia dos crimes transnacionais, sublinhando a importância crítica de valorizar esses guardiões do nosso patrimônio natural para a manutenção da segurança nacional.
A categoria alega que espera valorização do novo governo, especialmente depois dos problemas enfrentados na gestão passada. Pelo menos, duas propostas já foram apresentadas pela ministra da Gestão e Inovação em serviços públicos, Esther Dweck, mas não houve acordo. As negociações seguem em curso.