segunda-feira, 1 de abril de 2024

O descontrole da vigilância sobre preços dos remédios


O anúncio do Governo Federal sobre o reajuste dos remédios atinge de forma restrita alguns medicamentos. São os acompanhados através de receita médica. Muitos estavam nesta lista e sobem ao prazer dos laboratórios.

Os chamados remédios controlados e tarjas pretas têm maior vigilância. Contudo, medicamentos para diabéticos e hipertensos sofrem reajustes contínuos. Apesar das reclamações serem constantes e massivas, os órgãos de fiscalização fazem de conta de que se tratam de exageros.

O consumidor até ironiza o crescimento do mercado de venda de medicação. A cada esquina, um doente para uma farmácia, brincam humoristas, fazendo alusão ao bom negócio que é vender remédio.

Na política do governo, a distribuição de remédios apresenta resultados. O pobre ou rico recebe medicamentos controlados para diabetes e hipertensão. A dificuldade existe para conseguir, de fato, e driblar a falta ocasional.

Existe ainda o segmento dos genéricos, que custam menos, mas há um ruído, pois, salvo exceções, os médicos nunca os recomendam. O problema é o efeito imediato. O genérico, segundo alguns médicos, leva mais tempo para dar resultado. Eles têm duas versões. O governo e os laboratórios nunca propuseram esse debate.

A área da saúde no Brasil é um constante problema, por falta de leis que tornem obrigatórias medidas de Estado. A dengue é uma endemia no Brasil. O combate poderia ser preventivo o ano inteiro. Mas, apenas no inverno é que se cuida do problema, quando milhares de pessoas são atingidas e muitas morrem. O mesmo ocorre com a gripe. Por que não exigir a vacinação? As campanhas só ocorrem quando hospitais já estão lotados de doentes.