A recente fuga de detentos no Rio Grande do Norte, usando um barco pesqueiro para uma jornada audaciosa, destaca a necessidade crítica de vigilância em nossas áreas naturais. Embora a captura de criminosos não esteja entre as responsabilidades do Ibama, o incidente mostra como a presença constante e o trabalho efetivo dos fiscais ambientais poderiam atuar como um forte obstáculo para as atividades ilegais nas regiões sob sua proteção.
Este episódio não é um caso isolado. A operação Oceano Azul, da Polícia Federal, revelou um esquema monumental de tráfico internacional, movimentando mais de R$ 50 milhões através do uso de barcos pesqueiros no Pará para o envio de cocaína à África e Europa. Este caso sublinha o papel crucial dos fiscais do Ibama na supervisão de atividades marítimas.
A eficácia na fiscalização dessas áreas poderia desencorajar tais usos ilegais, destacando a necessidade urgente de valorizar e reforçar o trabalho desses profissionais no combate a crimes ambientais e transnacionais. Vale a pena ressaltar que a atividade de fiscalização da pesca ilegal é uma ação complexa, que requer grande expertise e acarreta na exposição a grandes riscos.