sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

A polícia precisa reagir


A ação de uma facção criminosa determinando que a população não saia de casa ou que o comércio baixe as portas é inusitada e, ao mesmo tempo, preocupante. 

O mais grave é que a Polícia Militar, responsável pelo policiamento de rua, silenciou diante das absurdas ordens do comando das facções. 

O motivo de tamanha revolta está a quatro mil quilômetros do Ceará. O bandido que chefiava a facção foi assassinado por colegas do bando no Rio de Janeiro.

Todos sabemos que é padrão na polícia não confrontar para evitar um banho de sangue. Sabemos que os membros da facção serão presos, mas a ousadia avançou a linha do bom senso. 

O problema é grave e abrange o Brasil inteiro. Se o Governo Federal, a Polícia Federal e o Exército não conseguem acabar com a bandidagem em dois quarteirões do centro de São Paulo, numa área conhecida como Cracolândia, nem impedir o tráfico em um simples morro do Rio de Janeiro, como impedir essas facções no Ceará?

A classe política precisa aprender a não tirar proveito deste quadro. É necessário que esses criminosos sejam presos e paguem pelos seus crimes. O massacre é a morte de inocentes neste conflito.