Qualquer filme que mostra tramas em presídios observa que os presos têm duas atividades, sendo a primeira malhar no banho de sol, com brigas seguidas, e a segunda, planejar fugas. No presidido de segurança máxima de Mossoró, se repetiu o roteiro de filmes baseados em histórias reais.
As prisões de segurança máxima são conhecidas por sua rigidez e rigor superiores. As estruturas dessas prisões são conhecidas por abrigarem criminosos de alta periculosidade. Elas são meticulosamente planejadas, com o objetivo principal de prevenir fugas e manter os prisioneiros isolados.
As ações do Ministério da Justiça estão corretas. Demitir os gestores, abrir sindicância e inquérito e caçar os fugitivos. Um preso só foge de uma penitenciária por falha na segurança ou corrupção.
Os dois fugitivos pertencem à uma facção criminosa - a primeira a atuar no Brasil - que deu início às milícias e demais facções.
A resposta do Governo Federal está lenta. A sociedade precisa saber como fugiram. Mais de 400 câmeras observam 24 horas os presos na penitenciária de Mossoró. A transparência pode ser de importância fundamental para esclarecer o caso e chegar aos fugitivos.