A narrativa do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre a invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, apresenta uma história de trama, manipulação, conspiração política e treinamento. Tudo arquitetado dentro de um quartel do Exército em Brasília para tomada do poder. Um golpe de estado, com objetivo de implantar uma ditadura no Brasil.
A tática, segundo o ministro, era criar um ambiente de baderna para convocar os militares, que assumiriam o poder. No caso de Alexandre de Morais, ele seria enforcado na Praça dos Três Poderes como símbolo de um juiz corrupto e ladrão. Toda essa trama foi montada por uma direita raivosa e bolsonarista. O ministro comanda uma investigação para tentar montar esse quebra-cabeças. Algo já consolidado por ele é a condenação de todos os 1.450 presos no 8 de janeiro,
É intolerável o que ocorreu no 8 de janeiro de 2023, como são inaceitáveis todas as manifestações realizadas em Brasília, onde destruíram palácios, prédios públicos das sedes dos poderes.
O evento desta segunda-feira, 8 de janeiro de 2024, de iniciativa do presidente Lula, pretende reviver um domingo de um mês de janeiro em que os principais personagens da República não se encontravam em Brasília, inclusive Lula, que tinha tomado posse uma semana antes.
O Mundo conheceu o 8 de janeiro como uma data de tentativa de golpe. Nada apagará. O Brasil vive uma divisão política. Uma polarização grave. O brasileiro tem que ser partidário do Hamas ou israelenses? Javier Milei ou Massa? Trump ou Badem? Bolsonaro ou Lula? A política nesse formato não leva ao lugar comum de torcer pelo sucesso da Nação. Faz-se urgente um entendimento pelo Brasil.