quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Greve fora de hora na educação


O ensino público, aos poucos, vai retomando um espaço perdido ao longo dos anos, quando era bem avaliado por alunos e seus pais e professores vibravam com o sucesso profissional após os estudos. 

Os sindicatos precisam ajudar, retirando as greves de professores do início do ano escolar. Está manjado, fora de tempo e ultrapassado. Parece mofo.

A Secretaria de Educação faz todo o planejamento, o município investe em fardamento, material escolar e treinamento dos docentes e, logo no início das aulas, os professores resolvem entrar em greve.

O prefeito Sarto, dado ao diálogo, recebe dirigentes, conversa, negocia, manda fazer cálculos para avaliar propostas , mas as aulas não começam no prazo planejado. 

O serviço público precisa ser debatido na sua essência. Não é correto deixar pais sem 

trabalhar para ficarem com filhos que deveriam estar nas escolas. Não parece justo criar desânimo entre crianças que aguardavam meses para voltar às salas de aula ou entre mães que pretendiam levar o filho para a creche. Os professores têm amplo calendário para discutir pauta salarial e até fazer greve. É necessário aliar sensibilidade e responsabilidade.