Os estados brasileiros sofrem as consequências da bandalheira em que se tornou o Rio de Janeiro. Um Estado que liberou o tráfico e o comércio de armas e tem parte da sua população envolvida em corrupção e negociatas.
O péssimo comportamento de uma classe política corrupta, parte do empresariado que usa a lei de Gérson, de levar vantagem em tudo, e um judiciário comprometido destruíram o lindo Rio de Janeiro, fazendo surgir organizações criminosas que se espalharam pelo País.
Resgatar a integridade da sociedade impactada por facções é uma missão quase impossível. Em todas as cidades brasileiras, existem grupos de faccionados. São pessoas treinadas para usar armas, vender drogas e obedecer a líderes sanguinários.
O Ministério da Justiça está concluindo um projeto para combater as facções e milícias. A princípio, o plano tem como meta estancar o movimento financeiro e, em outro momento, o enfrentamento para desarmar e, também, identificar cada liderança dos criminosos.
A pobreza, a falta de escola, a vontade de melhorar de vida sem trabalhar, assaltando ou vendendo drigas, tornaram-se projetos de vida de adolescentes. Resultado: o maior número de mortos na guerra entre facções são jovens com idade entre 15 e 30 anos.
Os governadores e prefeitos pagam o alto preço político. O governo federal está certo ao entrar firme no combate às facções e milícias.