No Ceará, temos muitos casos de superação, com exemplos de pessoas que saíram da pobreza e atingiram o ápice no serviço público ou que se tornaram milionários e até bilionários na iniciativa privada. Todas estas pessoas humildes passaram pelos bancos escolares de escolas públicas.
Quem fizer uma rápida leitura na história de vida do hoje ministro Teodoro Silva Santos, do seu irmão Nonato, do empresário Wilmar Ferreira, do deputado Genecias Noronha, do Zenir e do Sá do Iguatu, dentre outros, vai perceber como são vitoriosos e têm origem humilde. O promotor Alber Castelo Branco foi aprovado inicialmente na Polícia Federal e, depois, promotor em Pernambuco e no Ceará, obtendo primeiro lugar nos concursos. São milhares de histórias.
Todas essas pessoas vitoriosas estudaram em escolas públicas. Todos tiveram a mesma oportunidade, mas a pobreza extrema interrompeu muitos sonhos. O ministro Camilo anunciou o Programa Pé de Meia, algo inovador e revolucionário. Além do ônibus, da farda e da merenda gratuitos, os alunos do ensino médio receberão uma poupança ao final de cada etapa, acabando o estigma de "não estudam porque são pobres".
Segundo Camilo Santana, o Programa Pé de Meia vai distribuir R$ 6,1 bi com estudantes do ensino médio, e o dinheiro já está na conta do ministério.
Com a reforma do ensino médio, o estudante vai dizer que matérias lhe interessam e, com as escolas bem equipadas em tempo integral, o Brasil poderá recuperar metade dos alunos que deixam de estudar no ensino médio. Inverter essa triste realidade é um desafio.