Quando PDT e PT romperam, em julho de 2022, momentos antes das convenções dos candidatos ao governo, Evandro Leitão procurou o comando do PDT e informou que não concordava com o fim da aliança e pediu para o partido apoiar a reeleição de Izolda Cela. Não foi ouvido. Foi ao senador Cid e informou que prefeitos e deputados apoiariam a chapa Lula, Camilo e Elmano.
Porta-voz do rompimento entre aliados e a direção do PDT, Evandro Leitão passou de um dos líderes do PDT a um líder desprestigiado, sem expressão. Na campanha eleitoral não recebeu um só centavo do Fundo Eleitoral, nem participou de reuniões da executiva do partido. O resultado está no processo que tramita na justiça eleitoral, onde tem obtido vitórias.
Após a campanha vitoriosa, Camilo, Elmano e Cid viram no presidente da Assembleia a opção para uma disputa pela Prefeitura de Fortaleza. O partido não estava definido. Conin, Guimarães e o próprio Elmano queriam que Evandro fosse candidato pelo PT. A filiação foi a única opção. Cid queria que o partido fosse a nova casa dos pedetistas. Não foi possível.
No domingo (17), em ato político de grande visibilidade, Evandro Leitão assinará sua ficha no PT e será recebido como pré-candidato. Não tem mais volta. Nada menos do que 14 partidos estarão presentes.