As narrativas da política cearense estão no contexto nacional, ou seja, a política local está na pauta brasileira.
A crise do PDT foi o estopim para o nascedouro de uma série de outros fatos políticos. A ex-governadora Izolda Cela, que uma parte do PT e outra do PDT não queriam sua reeleição, foi o pivô da teima e da guerra de versões.
Camilo e Cid queriam a reeleição da então governadora, porque pacificava a base do governo, mesmo deixando algumas ranhuras, nada que não pudesse ser administrado. Ao não optar por Izolda, o caos se instalou e permanece.
Lula e Camilo são craques para jogar na política. As filiações de Cid e Evandro são importantes para o PT, e só os míopes não enxergam isto. O PT cearense, há anos, é composto, na sua cúpula, por Guimarães, Luizianne e Zé Airton. Camilo, hoje o maior líder político do Ceará, não consegue controlar o petismo que domina o partido. O ministro, querendo abrir a legenda, apostou em Larissa Gaspar, Guilherme Sampaio, De Assis Diniz, Missias do MST, Jô Farias e outros. O governador Elmano pensa da mesma forma.