O prestígio dos partidos nos Estados é uma decisão das cúpulas em Brasília. Algo vergonhoso. A sociedade não tem acesso, só políticos profissionais, alguns honestos, outros corruptos, conseguem penetrar nesses cartórios. São R$ 4 bilhões anuais divididos entre as legendas.
O presidente nacional de qualquer partido destitui um presidente estadual e todos os membros do diretório, se decidir por uma intervenção. O motivo ele encontra. A regra vale do presidente estadual para os municipais.
A lei que institui os partidos é muito fácil de ser burlada. Dos 36 partidos existentes, 25 são legendas chamadas de “aluguel”. Só existem para negociatas e receber recursos. Os escândalos estão aí, no dia a dia, e a cada eleição. É impossível fiscalizar tamanha marmota.
No Brasil e países desenvolvidos, existem irregularidades, fraudes e corrupção eleitoral. O cidadão é quem paga a conta. Mas, existe uma verdade: não há saída que não seja através da política.