quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Municípios não querem esmola, mas solução definitiva para o FPM


Os deputados federais e senadores estão sendo abordados - na porta de escolas, hospitais e nos aeroportos - por servidores municipais com salários atrasados e pacientes que estão tendo exames e tratamentos suspensos.

Os parlamentares aprovaram despesas para os municípios, como piso da enfermagem, piso de professores, despesas para educação e saúde. E os serviços essenciais precisam ser mantidos. Tem sido assim. Os municípios empobrecem, a cada mês, enquanto a União engorda seus cofres. 

O golpe fatal foi a redução do ICMS dos combustíveis, das comunicações e da energia. Estados e municípios perderam 40% da arrecadação. Os ministros de Lula estão sendo massacrado na mídia e o próprio presidente Lula sentiu a hostilidade na sua última visita ao Nordeste.

O governo decidiu liberar três bilhões para os municípios, mas a Confederação Nacional das Prefeituras quer uma solução e não esmolas, com arrumadinhos e puxadinhos políticos. 

Os deputados e senadores são os maiores responsáveis. Votaram para quebrar as prefeituras, em troca de pagamentos de emendas, quando recebem benefícios e até dinheiro de comissão e votos para suas campanhas eleitorais. O Congresso precisa olhar melhor para as cidades e, principalmente, para as  pessoas.