Dois políticos maduros, Elmano e Sarto vão sentar. Ambos têm muito o que conversar. A responsabilidade com a sociedade exige um entendimento.
Elmano comanda um Estado pobre e Sarto uma prefeitura que não consegue bancar todas as despesas necessárias ao atendimento à população necessitada dos mais de 120 bairros de Fortaleza. O cobertor financeiro é curto e sempre faltam recursos.
Foram sete meses de distanciamento e cotoveladas. A oportunidade de abrir o Abolição ao prefeito José Sarto não deixa de ser mais um ato de grandeza do governador Elmano. Aliás, o governador sempre disse que estava ajustando a gestão do Estado ao seu plano de governo e, depois, receberia os 184 prefeitos que estão de pires nas mãos.
A sociedade cearense espera que esse encontro seja proveitoso, atinja os objetivos e que a cidade de Fortaleza seja contemplada, com uma parceria sólida e capaz de garantir transporte, saúde, educação, segurança pública e políticas sociais.
A velocidade que move a cidade de Fortaleza, quarta capital mais populosa do País, exige agilidade das gestões públicas e privadas. Harmonizar todos os segmentos simboliza união, o que costuma gerar realizações. Elmano e Sarto certamente entendem bem a importância de ter a favor da gestão uma corrente positiva e solidária.