A política de cotas só existe no Brasil. No resto do Planeta, foi abolida. Motivo: corrupção, falsificação de documentos e comércio de provas em concursos e até mesmo adulterações de documentos.
Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que a política de cotas é um fracasso. Os alunos matriculados não conseguem acompanhar os cursos. Pior: 70 % abandonam a universidade. A universidade carioca pretende mudar a grade de ensino para tentar manter os alunos já matriculados.
O Brasil precisa debater a política de cotas não só para acesso ao ensino e concursos. Também, se faz necessária uma discussão urgente sobre cotas para mulheres na política. O sistema virou um esquema para lavar dinheiro. No Ceará, são muitos os casos em que candidatas receberam recursos de partidos e não obtiveram votação. Foram usadas para lavar o dinheiro, que voltou para os líderes políticos.
O Brasil quer inovar, mas não cria a parte mais importante dos projetos: os propósitos. As políticas públicas precisam de embasamento para se sustentarem. No mundo competitivo, vale muito.
A classe política e os governantes eleitos precisam entender que só aprovar uma lei como a de cotas não resolve tudo. É preciso viabilizar o processo, ofertando um ensino melhor e, no caso da cota eleitoral, é preciso criar lei rigorosa para punir dirigentes de partidos que usam mulheres para lavar dinheiro do Fundo Eleitoral.