Apenas o diálogo pode resolver a crise entre o governo Elmano e a prefeitura de Sarto, o que já chega a afetar a área da saúde. Os dois governantes, em público, colocaram suas divergências.
O prefeito Sarto reclama a falta de atenção do governador Elmano, que, segundo o prefeito, nega-lhe uma audiência para tratar de assuntos do interesse dos fortalezenses, ao mesmo tempo em que prepara agenda para receber outros prefeitos. Em eventos públicos, entretanto, os dois se cumprimentam e dialogam.
Uma mulher grávida precisa da maternidade e, caso o filho nasça com problemas mais sérios, um leito de UTI lhe deve ser ofertada. Um cidadão em situação de enfarto tem que ser atendido e o problema solucionado. O acidentado, também, deve ser tratado, de acordo com o trauma ou ferimentos, nas emergências. É triste imaginar que a briga política pode prejudicar o funcionamento do HGF, Hospital do Coração, Albert Sabin, "gonzaguinhas", "frotinhas", Policlínicas, UPAs e postos de saúde.
O que a sociedade espera são atos de civilidade, de cumprimento do juramento de promover o bem-estar e de fazer a população sentir-se segura da prestação do serviço público com eficiência e responsabilidade.