O Cinturão Digital e o governo sem papel podem colocar o Ceará na rota da convergência

Há 15 anos o governo do Ceará iniciou o processo de implantação de uma rede de dados. Cid Gomes era governador e Ivo Gomes, chefe de Gabinete. Ivo montou uma equipe para trabalhar com portal, sites e redes sociais, a internet, resumindo. Ao mesmo tempo, o governo do deu início ao projeto “Cinturão Digital”. Uma ousadia. A ideia era ligar em rede todas as escolas, hospitais, postos de saúde e as próprias secretarias de governo. O governador concluiu o projeto. O Ceará é todo interligado e possui a maior rede de internet gratuita do país.

No governo Camilo, o então secretário Executivo de Planejamento, Ronaldo Borges, construiu uma plataforma denominada “papel zero”. O secretário da SEPLAG, Mauro Filho, comprou a ideia e várias secretarias eliminaram a burocracia. O governo passou a ter protocolo digital, documentos digitais e a se corresponder usando redes sociais.

A luta por convergência rápida, dinâmica, dentro do espectro ofertado pelo mundo da tecnologia, certamente mudará em termos globais a mentalidade de gestores, de empresas e governos. Convergir é unir, juntar, aproximar e promover resultados, o bem comum. No final tudo, se transforma em lucro, rendimento, pouco custo. 

Os exemplos estão aí. As empresas de tecnologia são as mais rentáveis do Planeta. Seus donos os mais ricos. Ter boas ideias, criar para a cidadania, solucionar problemas. Tudo isso significa lucro.