segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Será difícil a reconstrução da aproximação de Camilo e Roberto Cláudio no mesmo grupo político


A ida do ministro da Educação, Camilo Santana, ao velório do ex-reitor Roberto Cláudio foi uma agenda de ministro pela relevância do ex-dirigente, um gesto político e só. Nada remete a algo além. Lideranças políticas presentes sentiram muito distanciamento. 


A torcida para a reaproximação era grande entre os que compareceram ao velório. Em política, não se pode palpitar, só fazer leituras. A preço de hoje, Camilo e Roberto Cláudio dificilmente seguirão juntos. Isso não significa que não poderão se aliar, mas cada um estará em grupos políticos diferentes. 


Camilo Santana, com a habilidade política conquistada no convívio íntimo do poder, aprendeu tudo sobre chefiar e saber permanecer no poder. Roberto Cláudio, também. Estabelecer uma união entre eles não é impossível, mas serão territórios diferentes. Roberto Cláudio jamais terá a mesma relação com Camilo e Cid Gomes. O velório não ressuscitará a amizade.