segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

O risco que o PDT corre ao não definir lado


O PDT não pode ficar como está. Para o seu tamanho, é lamentavelmente difícil. Para seus filiados, muito complicado ver um partido sem bússola, caminho e um futuro no Ceará, após 16 anos de construtivos projetos. 

Na Assembleia Legislativa, onde são mais representativas as dificuldades do partido, os parlamentares tentam, a todo momento, uma saída. Buscam um posicionamento a garantir participação no governo Elmano, para onde querem ir. 

É evidente que a fidelidade partidária foi desrespeitada na última eleição, quando o candidato do partido acabou derrotado. Mas, também, é evidente que os infiéis não foram ouvidos. Sequer tiveram a chance de questionar o processo. E pior: foram vítimas da briga entre caciques. O PDT não percebeu que prefeitos, deputados e vereadores são os donos dos votos. 

Eles dizem que está na hora do PDT definir seu papel no cenário da política cearense. Ficar “independente” é uma saída, mas a decisão precisa ser tomada diante de um governo do PT que começa em janeiro.