O anúncio do secretariado do governo Elmano de Freitas, contemplando a composição partidária, causou surpresa à classe política, por um único aspecto: todos os partidos da base aliada, com exceção do MDB, trouxeram nomes de parlamentares representando a bancada. Exemplos: PDT, com Salmito Filho; PT, com Moisés Braz e PP, com Zezinho Albuquerque. O MDB teve rifada a possibilidade de apresentar dois deputados no secretariado e contemplar mais de 100 mil votos obtidos pelos dois primeiros suplentes do partido: Audic Mota e Leonardo Araújo.
Segundo essa coluna apurou, o presidente do MDB, Eunício Oliveira, exigiu contemplação própria de sua base e isolou toda a bancada estadual e suplentes, indo de encontro ao que desejava Elmano de Freitas. O governador queria Davi de Raimundão e Agenor Neto no secretariado, Audic Mota e Leonardo Araújo na Assembleia.
Agenor, Audic e Leonardo foram pioneiros na partida da campanha de Elmano nas suas regiões: Agenor Neto, no Centro-Sul; Audic nos Inhamuns e Leonardo Araújo na região Metropolitana, com a adesão do prefeito de Pacatuba à campanha de Elmano, ainda na primeira semana.
Eunício não se contentou com essa exclusão. Ele exige, também, a primeira Secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para seu sobrinho Daniel Oliveira.