segunda-feira, 14 de novembro de 2022

O 15 de Novembro de protestos em um País dividido, que Lula pretende unir


Milhares de antilulistas estarão em Brasília, neste feriado 15 de Novembro, data da Proclamação da República. Na verdade, será uma despedida do presidente Bolsonaro, uma importante liderança de direita que surgiu no País, se tornando opção real de poder. No dia 1º de janeiro, lulistas estarão ocupando o mesmo espaço. A democracia é assim em todos os países do Mundo.  

Os bolsonaristas prometem colocar cerca de um milhão de brasileiros de todos os estados no protesto, onde pretendem deixar claro que não respeitam o resultado da eleição. Para o pessoal de Bolsonaro, a eleição de Lula foi uma fraude, patrocinada e comandada pelo presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, com aval dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Simpatizantes do presidente da República batizaram Moraes de “Xandão”.

Em discurso no evento jurídico sobre o direito no Brasil realizado em Nova Iorque, o ministro Alexandre  de Moraes foi duro. “A eleição foi transparente, o resultado divulgado em 2h58m e proclamado o vencedor, que será diplomado em 19 dezembro e tomará posse em 1º de janeiro. Protestos antidemocráticos serão punidos na forma da lei”., pontuou. 

A evolução política do eleitor brasileiro é tema estudos e discussões acadêmicas. Lula representa a defesa do comunismo, dos pobres,  das minorias e tem apoio dos intelectuais, da academia, dos professores e do conjunto dos servidores públicos. Bolsonaro, seria o representante do agronegócio, da indústria, dos ricos, dos facistas e dos que há 500 anos mandam no Brasil. Por isso, o País não evoluiria, com grande parte da população em situação de pobreza e fome e analfabeta. 

A divergência deve seguir por quatro anos. Para a sociedade, o ambiente de cobrança de promessas pode ser benéfico. Se Lula fizer a entrega do que prometeu, o País ganhará avanços.