terça-feira, 22 de novembro de 2022

André Figueiredo afirma que o PDT “não tem indicações no governo Izolda e nem diálogo, até aqui, com o futuro governo Elmano”


O presidente do PDT no Ceará e deputado federal reeleito, André Figueiredo, foi taxativo ao afirmar que o partido não tem indicações no governo Izolda. “Alguns assessores podem ser filiados, mas não indicados”, explicou. O pedetista não parece preocupado com a pauta. 

“Estamos no nosso canto. Se o governador Elmano, institucionalmente, nos chamar para uma conversa, iremos conversar”, explicou. O PDT, até agora, não se reuniu para avaliar o resultado da eleição e ver a tática do partido no Ceará para os próximos meses. “Se o Elmano chamar e fizer um convite ao partido para sua base, reuniremos deputados, prefeitos e vereadores e vamos debater”, esclareceu. O senador eleito Camilo Santana disse que quer “todo o PDT apoiando o governo Elmano”. A sinalização mostra que pode ocorrer a reaproximação. 

Figuras como Arialdo Pinho deixaram o partido, após o rompimento. Fernanda Pacobahyba não está na sigla. A Seplag não ficou com o PDT e o Detran está sob o controle do PT. São alguns exemplos. A “Assembleia está com o PDT, por termos a maior bancada, o Evandro tem sido um grande presidente, espero que siga na presidência e sabemos que ele está na base de Elmano”, disse André Figueiredo, que está em Brasília, tratando do Orçamento de 2023 e da PEC da transição, também conhecida como “PEC do estouro”. 

O PDT está participando da Comissão de Transição. O partido defende a proposta de colocar o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil no Orçamento de 2023. Para o Ceará, o PDT, até que seja definida a atuação do partido, seguirá votando favoravelmente aos projetos do governo Izolda.