Escrevi, neste espaço, sobre a divisão do PDT. O partido saiu da rota e instalaram uma biruta nas várias instâncias partidárias. Na Assembleia, há três grupos claramente pensando diferente. O mais grave: o PDT não possui mais um líder. Ciro, Cid e Roberto Cláudio têm diálogos interrompidos. Existe um vazio. Outro líder dentro do PDT, o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, já avisou que é da “base de Elmano de Freitas”.
Ele aposta no tempo para curar as feridas. Experiente, o presidente sabe que, dos 13 deputados estaduais do PDT, 10 podem facilmente seguir alinhados na base de Elmano de Freitas. Seria uma intervenção muito forte. Por isso, a articulação para o PDT seguir no projeto.
No seu gabinete, na Presidência do Legislativo, Evandro Leitão está recebendo os novos deputados. Além das boas vindas, da abertura de um diálogo, ele vai construindo apoio para o futuro governo Elmano.
O PDT e o PT, juntos, somam 21 deputados, quase a metade do parlamento. Com a bancada do MDB somada, os três partidos formam maioria. A importância numérica do PDT é expressiva, mas o engajamento político tem mais peso, porque repercute no sertão, junto a prefeitos e vereadores.