quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Encerrado o período de apoios, chegou a hora do eleitor


Na campanha eleitoral, é comum candidaturas procurarem apoios de lideranças políticas, de dirigentes de entidades e gente que atua em movimentos sociais. Assim, foi feito no Ceará e de forma extremamente ruidosa. O PT partiu para cima dos prefeitos e deputados do PDT. Os dois partidos terminaram essa fase de disputa por apoios ainda mais rivalizados. 

É perceptível o profundo “mergulho” de lideranças políticas, para evitar a entrada no caldeirão que se tornou a campanha eleitoral. “Estou cuidando da minha campanha”, declarou Evandro Leitão, presidente da Assembleia, ligado ao ex-governador Camilo Santana. “Estou na estrada para me eleger”, disse Queiroz Filho, votado por petistas e braço direito de Roberto Cláudio. 

Estamos a 31 dias da votação. O 2 de abril já saiu do retrovisor da classe política. O novo momento é de conquistar o voto do eleitor indeciso. Cerca de 30% não sabe, ainda, em quem pretende votar. 

Com os principais personagens imobilizados, por conta da indefinição do eleitor, a busca pelo voto ocorre no silencioso mundo da campanha às “escondidas”. Ou seja, o vereador e o deputado se tornaram fantasmas perante as lideranças. O candidato Capitão Wagner costuma afirmar que, nessa eleição, “de cada 10 prefeitos, um tem influência”. Se estiver certo, Wagner diz que “essa será a eleição da libertação”. A verdade é que os prefeitos têm boa parte dos votos, porque conseguem mobilizar seu grande número de cabos eleitorais.