terça-feira, 9 de agosto de 2022

O elo entre PT e PDT permanecerá na campanha


O candidato ao governo pelo União Brasil, Capitão Wagner, tem o apoio de sete partidos com três candidatos a presidente da República. Seu próprio partido, por exemplo, e o maior aliado, o PL, com o presidente Bolsonaro, é o mais competitivo. Mesmo assim, Wagner se poupa de afirmar seu apoio para não perder a legenda. Mas, os adversários o consideram bolsonarista e seus apoiadores, em grande maioria, pensam da mesma forma. 

PT e PDT, que decidiram se separar, após 16 anos de aliança no governo do Ceará, estarão juntos em uma pauta: o ataque a Bolsonaro e ao bolsonarismo no território cearense, durante a campanha. As imagens nas convenções dos dois partidos deixaram claro que o alvo é o presidente e seu governo. Cid Gomes, nos encontros regionais do PDT que prepararam o partido para a disputa deste ano, deixava claro: nosso inimigo é o Bolsonaro. Sua tese está sendo seguida. 

Para PDT e PT, essa campanha deve se intensificar. As duas legendas seguem governando o Ceará, com  Izolda Cela na gestão. O protagonismo pode até ser escolhido por um dos partidos, mas, na mente do eleitor, o governo segue com a marca de Cid e Camilo. Wagner até ironiza: “É a mesma coisa, para enganar os bestas”.

A campanha está em elaboração pelas equipes de marketing de Wagner, Roberto Cláudio e Camilo. Não se sabe ao certo como sairá do forno, mas será interessante o debate entre o cirista Roberto Cláudio e o petista Elmano de Freitas.  O ex-prefeito de Fortaleza colocou um diferencial: foi gestor da Assembleia e da Prefeitura da capital. Elmano tem colocado que foi secretário de Educação, no governo Luizianne Lins. Wagner está jogando sua experiência parlamentar e de parceria com prefeitos. “Consegui recursos, usamos para ajudar pessoas. Com pouco mais de R$ 3 milhões, devolvemos a vida plena de pessoas, após operações de catarata”, diz.

O retrato fiel da campanha saberemos nos programas de rádio e TV e nos debates na televisão. Tudo a partir do dia 16.