quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Bolsonaro: “Lula vai proibir falar em Deus”. Lula: “Bolsonaro está possuído pelo demônio”. Ciro: “Eu vi o Lula se corrompendo e alertei a ele”


A campanha presidencial começou, com padrão rasteiro, onde os candidatos mostraram o desprezo pela proposta de governo. Bolsonaro segue na tática do “contra a implantação do comunismo no Brasil. “O Lula vai proibir falar em Deus”, disse o presidente, em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde abriu a campanha, após escolher a cidade, onde considera ter “nascido de novo”. Lula devolveu ,afirmando que Bolsonaro está “tomado pelo demônio”. Ciro Gomes bateu duro em Lula: “Eu vi o Lula se corrompendo e alertei a ele”, declarou.  

Na segunda agenda dos candidatos, surgiram propostas. Ciro Gomes lançou o projeto renda mínima, de mil reais, projeto defendido pelo vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), desprezado por Lula. Simone Tebet que defendeu a cultura, prometendo trazer de volta a Lei Rouanet, que financiava teatro, cinema e música. Bolsonaro prometeu manter o auxílio Brasil em R$ 600. 

O pior da campanha presidencial é o congelamento dos índices de intenção de votos dos candidatos. Bolsonaro Lula e Ciro têm os mesmos percentuais, desde o tempo das pré-candidaturas. Até mesmo o aumento do Auxílio Brasil, o vale-gás e o pagamento de auxílio a motoristas não promoveram alteração. Bom para Lula, porque os nordestinos estão lhe garantindo a primeira colocação nas pesquisas. Hoje, ele precisa de muito pouco para vencer, no primeiro turno, a eleição presidencial.

No atacado, a campanha presidencial promete novos índices e até mudanças radicais, a partir dos debates entre os candidatos. Estão previstos cinco, nas redes de rádio e televisão. Os confrontos podem significar uma completa revisão do ponto de vista do eleitor ou mesmo não alterar nada.