terça-feira, 31 de maio de 2022

O bastidor da ida de Ciro Gomes à Câmara de Vereadores


O pré-candidato a presidente da República, Ciro Gomes, chegou à Câmara Municipal de Fortaleza no mesmo momento em que entravam no prédio Roberto Cláudio, Prisco Bezerra e o deputado Mauro Filho. A presença de RC e do irmão, ao lado de Ciro, fez vibrar os convidados. Ao ser citado por ele, como melhor prefeito de Fortaleza, o auditório gritou: “Roberto, governador e Ciro presidente!” As manifestações não receberam comentários. Ciro e RC apenas acenaram. 

A presença do senador Prisco Bezerra tem um forte significado, por ser muito próximo de Ciro Gomes e uma espécie de pensador, estrategista e articulador. Sob a coordenação de Prisco, Roberto Cláudio venceu quatro eleições que disputou, Camilo foi reeleito e Sarto saiu-se vitorioso contra o Capitão Wagner. 

Ciro Gomes estendeu a mão aos vereadores e sinalizou que o Ceará é exemplo de gestão fiscal para o Brasil. “Graças ao Mauro Filho, o Ceará é modelo, exemplar. Estamos com a Miss Brasil e Ceará e Fortaleza na série A”, brincou. O Brasil para Ciro é um péssimo exemplo em gestão fiscal. “O orçamento do País é de R$ 4,8 trilhões, só temos R$ 25 bilhões para investimento e o dinheiro ainda está no orçamento secreto movimentado pelo parlamento”, pontuou. 

Ao criticar a relação nada republicana entre o executivo e o legislativo, por conta do orçamento secreto, Ciro foi duro: “O Brasil tem cinco pessoas concentrando toda riqueza. Essas pessoas pagam as pesquisas para manter em primeiro lugar o candidato facista contra o comunista e foram criados bolsões na internet para alimentar essa enganação, onde 68 milhões de pessoas estão com dívidas e o nome no SPC e seis milhões de empresas no Serasa, próximas da falência”. 

Ciro impressionou pela aula que concedeu. Conhece o Mundo, a história da origem dos modelos e sistemas de governo, o feudalismo, as monarquias, repúblicas, o presidencialismo e o parlamentarismo. Ele tem o plano para tirar o Brasil do buraco. Avaliando suas palavras, antes dele vender Lula e Bolsonaro, precisa vencer o internauta que, segundo ele, “é alimentado de informações duvidosas”.