quarta-feira, 25 de maio de 2022

Distantes por conta da pandemia, governo e lojistas se reaproximam


O isolamento social foi o pior momento para o comércio lojista, bares e restaurantes. Todos foram obrigados a fechar. As medidas só beneficiaram farmácias, supermercados e lojas de material de construção que permanceram abertas e conseguiram grandes faturamentos, inaugurando filiais mensalmente. A queda de braço foi intensa entre lojistas e o Governo do Ceará. 

O comércio do Centro de Fortaleza foi o mais atingido pelas medidas no auge da pandemia, com dezenas de lojas indo à falência. A imagem na área central da capital ainda é de muitas lojas fechadas e poucas perspectivas de retomada, por conta das poucas vendas e da reduzida capacidade de compra da população.

A governadora Izolda Cela, ao deixar o Abolição e, pessoalmente, se dirigir à sede da CDL,  fez um gesto importante para renovar uma velha parceria com o setor lojista. “O Centro de Fortaleza tem o segundo maior faturamento de impostos do Ceará, só perdendo para a própria capital”, afirma Assis Cavalcante, presidente da CDL e apaixonado por aquela área da cidade. Ele a define como o lugar onde  “cresceu, colocou suas lojas, casou, criou os filhos”. 

Assis Cavalcante defende a revitalização do Centro, a partir da transformação de edifícios fechados em moradias para comerciários e a população que procura imóveis para residir. “Seria um momento novo, habitar o Centro daria vida ao bairro mais importante da cidade” , pontua o presidente da CDL, que vai levar o apelo ao prefeito José Sarto. 

O café entre Assis Cavalcante e Izolda, que levou seus secretários da área econômica, Casa Civil e Segurança, se tornou um momento adequado para reconstrução da parceria. Ficou acertado que reuniões vão definir os projetos para revitalizar o Centro.