sábado, 2 de abril de 2022

Intimação para depor à Polícia é parte da agenda de Filizola na reta final da eleição da Fecomércio


A corrida eleitoral está caminhando para os últimos dias na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio) e, apesar de suas bases já consolidadas, os candidatos tendem a usar esses momentos finais par fortalecer ainda mais a relação com os eleitores e, quem sabe, buscar novos votos. Maurício Filizola, porém, deve ter menos tempo para isso, uma vez que o vice-presidente terá que dedicar boa parte da segunda-feira (4), último dia de campanha, em depoimento para a Polícia Civil do Ceará (PC-CE).

Essa será a segunda vez que a polícia tenta ouvir Filizola, que, anteriormente, não compareceu a uma intimação marcada para 15 de março. O candidato é investigado por suposto envolvimento na compra de um imóvel no valor de R$ 6,3 milhões, localizado na Av. Washington Soares. O caso ocorreu na época em que ele presidiu interinamente a Federação.

Na ocasião, Maurício Filizola teria desviado parte do dinheiro para pagamento de comissão a um advogado que é seu amigo pessoal. Este é apenas um dos processos que o postulante à presidência da Fecomércio tem no Tribunal de Contas da União (TCU).

No dia da primeira intimação, o candidato foi para Brasília, onde esteve com o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, que também é investigado no TCU por eventual improbidade em sua atuação no Sesc do Amazonas.

Uma nova ausência pode gerar grande incômodo com os investigadores, uma vez que Filizola está em plena campanha e em condições de dar as explicações necessárias para a Polícia. Por outro lado, o comparecimento à delegacia tomará tempo precioso na véspera da eleição, além de poder colocar em dúvida sua idoneidade. Mas será que ele terá tempo e disponibilidade para votar na terça-feira, dia 05/04?