segunda-feira, 18 de abril de 2022

Deputado Júnior Mano vai ouvir policiais militares que não se sentem representados, no Ceará, para mudanças de leis


Não é mais possível esperar. A polícia está sendo vencida pelas leis que protegem, em demasia, o submundo do crime e enriquecem advogados, corruptos e membros de facções. As maiores vítimas são a sociedade em geral e os policiais militares, que fazem a vigilância nas ruas, nas favelas. Todos os dias, homens fardados são abatidos por membros de facções ou pistoleiros, por vingança. Os bandidos matam porque sabem que as leis os protegem e a justiça legalista se posicionará em seu benefício. O problema é nacional, não só no Ceará. 

Os bandidos que mataram policiais em Caucaia, como resposta à ação de redução da violência, tem cada um, no mínimo, três homicídios e respondem por assaltos, porte ilegal de armas, tráfico e formação de quadrilha. Têm, também, tatuagens das facções criminosas a que pertecem espalhadas pelo corpo. São frios e cruéis como matadores. 

Os policiais militares de todo o Brasil vão se mobilizar para abrir a discussão e a votação de leis, de forma urgente, para proteger a sociedade. O deputado Júnior Mano, coordenador da bancada federal, será o interlocutor entre os policiais cearenses e os colegas. Em todos os estados, vão ocorrer mobilizações. 

Policiais querem urgência para aperfeiçoar o Código Penal, com leis que sejam rígidas para criminosos, principalmente membros de facções e assassinos com rosários de crimes. As leis são brandas e protegem criminosos que atuam no tráfico, nos assaltos, na lavagem de dinheiro e em assassinatos. O ordenamento jurídico atual privilegia a bandidagem. A tornozeleira eletrônica é ficção. Colocada e retirada a todo instante, por monitorados que frequentam bares e restaurantes, exibindo o equipamento nos dentes ou como chaveiro.

Imputar ao poder judiciário a responsabilidade pela liberação de criminosos é cometer um crime contra operadores do direito, pessoas que estudaram e juraram cumprir as leis. Legalistas ou não, os juízes são obrigados a cumprir a legislação. Segundo relatos, criminosos com três ou mais homicídios, assaltos, membros de quadrilhas de tráfico e lavagem de dinheiro são presos e logo liberados. As leis tem suas brechas e os advogados dos bandidos sabem como facilitar a liberdade em poucas horas ou dias, após as prisões.