terça-feira, 19 de abril de 2022

Bardawil: “O Wagner se filiou ao União Brasil. O partido do Bolsonaro é o PL e sou candidato dele ao Senado, para enfrentar o Camilo, candidato do Lula e do Ciro”


O empresário do agronegócio (planta uva e comercializa caprinos) e de comunicação, em Brasília e no Ceará, Alberto Bardawil, é pré-candidato ao Senado. Sua invertida foi confirmada pelo presidente do PL no Ceará. Casado com a ex-secretária de Saúde no Trabalho do governo Bolsonaro, Bardawil promete uma campanha usando a imagem e o palanque do presidente que, na sua opinião, terá o ex-deputado federal e ex-diretor da Sudene, Raimundo Matos, como candidato ao governo do Estado. 

O empresário foi enfático na sua entrevista: “O Capitão se filiou ao União Brasil porque queria ser dono de um partido, do dinheirão. O União tem três pedaços, um do Bolsonaro, outro do Lula e grande fatia do Ciro, representada pelo ACM Neto, e acaba de lançar um candidato a presidente, sinalizando que não quer ser nosso aliado”, disparou Bardawil, que se diz “candidato só do Bolsonaro”.

O presidente do PL no Ceará filiou todos os bolsonaristas. O empresário Gaudêncio Lucena é um deles, mas defende a aliança com Wagner. O PL tem, nos seus quadros, bolsonaristas de raiz. Os deputados André Fernandes e Delegado Cavalcante, o coronel Aginaldo e o vereador Carmelo Neto. 

Acilon Gonçalves, presidente do PL no Ceará, é um habilidoso político. “Ainda é cedo para definir o cenário para julho”, explicou o momento. Acilon joga com o tempo. O União Brasil depende do PL para pensar em resultados eleitorais e Acilon trabalha com o tempo para construir o cenário ideal de 2022.