segunda-feira, 7 de março de 2022

Kassab veio conversar com Cid sobre aliança


O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que é presidente nacional do PSD, desembarcou no Ceará, para cumprir uma missão partidária: ajustar com Cid Gomes a aliança política no Estado e abrir uma real possibilidade de aliança, se unindo à campanha de Ciro Gomes para a Presidência da República. “Quero pedir aplausos, com todos de pé, para o Ciro Gomes, um homem preparado para governar o Brasil, se for o escolhido pelos brasileiros”, discursou Kassab. 

Antes dele falar, Cid Gomes tinha traçado um perfil das realizações do governo cearense. “Não podemos deixar de cumprir compromissos com as pessoas. Temos as 82 melhores escolas do Brasil, uma rede de hospitais regionais, maior investimento em infraestrutura e somos a 22ª economia do Brasil, onde a água é pouca e o solo é pobre, mas temos inteligência e força de trabalho”, disse, Cid olhando para Kassab. Ele se referia à aliança e a busca de um candidato com o perfil para seguir com o projeto no Ceará. Antes de encerrar, Cid disse que a conversa sobre o cenário nacional seria fora da arena estadual. 

O encontro do PSD reuniu centenas de lideranças. Caravanas vieram do interior. O PDT contribuiu para aumentar a plateia. Roberto Cláudio e Cid Gomes da gastaram meia hora para deixar o auditório Murilo Aguiar, fazendo selfies com militantes, vereadores e prefeitos. O evento do PSD foi uma testagem para se conhecer a temperatura política. O cenário será de clima quente. 

O PSD prestigiou o prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor, que falou em nome dos gestores eleitos pelo partido. Ele rasgou elogios à dupla Domingos Filho e Cid Gomes, agradecendo por sua eleição. “Ia deixar a política, o Domingos disse para eu seguir em frente e não entregar as coisas para os políticos canalhas”, ressaltou. O prefeito pode ter blefado, mas a verdade é que ele conseguiu, com Cid e Domingos, uma virada espetacular em Iguatu. Em nome dos deputados, o orador foi Domingos Neto, um jovem experiente. Com pouco mais de 40 anos, vai para o quarto mandato de federal, já foi líder de partido na Câmara e relator do orçamento da União, o que é para poucos. Ele defendeu a aliança com o PDT e marcou posição, ao colocar Kassab na conversa.