Não se pode ver o Mundo somente por meio do consumo. É preciso enxergar o potencial do ser humano, oferecer a todos possibilidades de viver com dignidade. A única saída é o trabalho. O Planeta foi contaminado pela Covid-19, um vírus que produz variantes, incontrolável, até aqui. Além de produzir contaminação e milhões de mortes, fez surgir uma geração de bilionários em todos os setores da economia. O mundo capitalista perdeu o bom senso e o descontrole de preços é geral. Sempre punindo os mais fracos, consumidores pobres. A inflação está empobrecendo a sociedade e deixando os ricos mais ricos.
O capitalismo, que nasceu por volta de 1500, mesmo ano em que o Brasil foi descoberto, surgiu da ideia de por fim à escravidão do homem e lhe garantir a oportunidade de ter seu dinheiro, fazer suas compras, ter sua casa, móveis, família e se alimentar longe do chicote do patrão. Ocorreram avanços, o homem evoluiu, o trabalhador obteve conquistas, mas o recuo nos últimos tempos ameaça esse sistema econômico. Uma preocupação para os governantes, milionários e bilionários. É uma ameaça ao capital a revolta dos pobres, da classe média que reclama do empobrecimento.
A pandemia fez surgir milhões de bilionários e milionários pelo Mundo. No Brasil, são centenas. O Ceará tem os seus e fez surgir outros mais. A eleição que se aproxima está puxando essa pauta perigosa. Ricos e pobres, pretos e brancos, homofóbicos e LGBTs, etc.
O capitalismo é o único sistema capaz de juntar a sociedade para que se viva em equilíbrio. O socialismo une a miséria, gera tudo de ruim. O Estado fica sustentando e alimentando um exército de famintos, muitos nem se interessam pelo trabalho. É preciso sentar à mesa, consertar distorções, distribuir um pouco melhor a renda, para buscar uma sustentabilidade social. Um país como o Brasil não pode ter quase a totalidade do seu povo na pobreza e uma meia dúzia de ricos.