Estamos chegando ao período do carnaval. Aracati, o município carnavalesco do Ceará, não terá festa. Vai seguir o decreto do governador Camilo Santana, que cancelou o período momino, acabando com pontos facultativos segunda, terça e quarta-feira de cinzas. Com a paixão brasileira pela folia, será difícil evitar algumas aglomerações. O melhor ocorre quando a gestão satisfaz a população e tem reconhecimento. Todos os hotéis da cidade estão lotados. O prefeito Bismarck Maia fez novos acessos às praias, reconstruiu a Broadway de Canoa Quebrada, acessos às praias e local para bugueiros, alem de ter repaginado as principais ruas e avenidas. Aracati está um brinco.
Já o prefeito de Juazeiro do Norte, Gledson Bezerra, decidiu ir na contramão. Liberou o carnaval e vai colocar nas suas costas o que ocorrer de grave nesses tempos de Covid-19 e ômicron, a variante do coronavírus. O ato político pode custar caro, saúde pública precisa ter melhor olhar, quando todos entes públicos atuam para por fim à pandemia.
Todos os três poderes seguiram o decreto do governo estadual, que suspendeu os feriados de carnaval. Prefeitos, também, adotaram o decreto, menos o senhor Gledson Bezerra, um gestor que não consegue decolar e busca oferecer circo ao povo da sua terra. Fica a nossa torcida para que tragédia sanitária não atinja a terra do Padre Cícero.
Na semana que está terminando, o Brasil reduziu pela metade o número de mortos por Covid-19, descendo de 1.200 mortos, por dia, para 600. Qualquer afrouxamento pode contribuir para o obituário. Ano passado, o carnaval elevou o número de mortes. Fica o alerta.