segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Federação da Agricultura do Ceará (FAEC) tem em Amílcar Silveira a oportunidade de fazer crescer o agronegócio

A Federação da Agricultura do Ceará, (FAEC) pertence ao Sistema “S”, do Senar (Serviço Nacional de Assistência Rural), que é abastecido financeiramente com a receita proveniente de 0,2% (pessoa fisica) e 0,25% (pessoa jurídica) do Funrural, um imposto pago sobre a receita bruta obtida da comercialização da produção rural. No Ceará, a entidade não tem o mesmo brilho na mídia do que outras entidades, como a FIEC, Federação dos Transportes e Fecomércio, apesar da grande importância. 

A FAEC, verdadeira representante do  agronegócio no Ceará, sempre foi bem gerida por Flávio Saboya, durante 30 anos. Ele  morreu em 2020, vítima da Covid-19. Era um homem de visão, de gestão, fez o agronegócio crescer, mas não admirava refletores, fundamentais nos tempos de hoje. Porém, era campeão nos bastidores. 

Flávio Saboya não era apenas um bom gestor, tinha um olhar, um radar, apontando para o futuro. E via em Amílcar Silveira seu substituto, para manter um produtor no comando da entidade. Amílcar nasceu em uma fazenda secular da família Silveira, em Quixadá, onde são criados animais para fornecer proteínas ao país, a partir da ovinocaprinocultura. Ele é o candidato oficial da entidade e da maioria dos sindicatos e produtores rurais que defendem o setor. Um bem articulado líder, com portas abertas das autoridades e respeitado no mundo do agronegócio. Porém, como o mundo sempre oferece surpresas, muitas vezes, negativas, surgiu um opositor no processo de eleição da Federação da Agricultura do Ceará, se tornando pauta negativa. 

A FAEC, com Flávio Saboya e homens como Amílcar Silveira, fizeram crescer a produção no campo, tornando o Ceará grande produtor de frutas, flores, legumes, com fortalecimento da ovinocaprinocultura, bacia leiteira, psicultura e carcinicultura. O agronegócio representa 14% do PIB cearense e é responsável por 20% das exportações do Estado.

No Ceará, a agricultura irrigada de alta tecnologia detém os números mais expressivos da região, com destaque para a produção de frutas, hortaliças e flores. O Estado é o maior produtor e exportador de água de coco, castanha de caju, cera de carnaúba, melão, camarão e bananas nanicas para a Europa, além de ser o segundo produtor e exportador de melancia e o quarto de frutas do Brasil.

A vocação para a fruticultura, impulsionada pela recente união entre a Agrícola Famosa e a Citri&Co, maior produtora e distribuidora europeia de frutas cítricas e de caroço, aliada à localização estratégica do Estado e à infraestrutura do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), cria um cenário favorável para a expansão da produção e escoamento de frutas e coloca o Ceará em evidência no cenário do agronegócio nacional.


Faltando menos de 30 dias para a eleição da FAEC, o agronegócio precisa continuar em crescimento. A iniciativa privada só precisa de governos que não atrapalhem e dirigentes de entidades com folha corrida limpa, passado de honra, portas abertas nos poderes executivo, legislativo e judiciário. O agronegócio vive seu melhor momento no Brasil e no Ceará. A Federação da Agricultura é a porta de entrada para manter o setor em evolução.