quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Roberto Cláudio, Evandro, Mauro Filho e Zezinho: PDT exibe estratégia de mobilização e joga time de candidatos para debate, com lideranças políticas e a população

Na sexta-feira, 15/10, o ex-prefeito Roberto Cláudio cumpria agenda fazendo palestra em Umirim, para dezenas de lideranças políticas e de movimentos sociais. O presidente da Assembleia Legislstiva, deputado Evandro Leitão, estava no Aracati, ao lado do governador Camilo Santana, em evento da área social. O secretário Mauro Filho, ao lado do prefeito de Banabuiu e da prefeita de Solonopole, que o recebia, participava do Sinalize, que investe em estradas,  e ainda fez palestra sobre planejamento municipal. Enquanto isso, Zezinho Albuquerque percorria a zona norte, e o deputado André Figueiredo percorria o Cariri. Na mesma data, o senador Cid Gomes participava de uma live do dia do cientista, onde protestava contra o corte de R$ 890 milhões para pesquisa. Cid  cravou uma frase: “o governo Bolsonaro despreza a cultura e o meio ambiente”.  Ciro fechava a sexta-feira analisando sua conversa com o padre Júlio Lancelloti, pároco da igreja paulista, apoiador dos moradores de rua e crítico do capitalismo que manda para a miséria milhões de pessoas. Lancelloti admira Ciro Gomes por ser o pré-candidato do PDT à presidência da República, crítico do modelo de capitalismo. “Cinco famílias no Brasil tem mais dinheiro que 55% dos brasileiros somados”, tem afirmado o presidenciável, que sabe bem a tragédia promovida pelo capitalismo que empurrou para a miséria mais de cinco dos 7 bilhões de habitantes do planeta, e que cerca de 100 pessoas e o poder público possuem quase toda a dinheirama que circula na terra.

A citação da mobilização das lideranças do PDT é uma demonstração clara que existe vida no partido. Seus filiados se movem, exibem entusiamo e, o mais importante, prestam contas. Como um bom instrumento, o discurso é afinado.  Roberto Cláudio, Evandro Leitão e Mauro Filho informam e orientam prefeitos, vereadores e líderes de movimentos sociais a não perderam a oportunidade de crescer junto com o Ceará nas áreas da saúde, educação, turismo e geração de empregos e riquezas, com a vasta chegada de empreendimentos econômicos ao estado. Entre os três não se fala em favoritismo para sair candidato ao governo, mas todos querem ser o escolhido. 

O governador Camilo Santana, com sua popularidade acima de 80%, tem sua gestão enaltecida por todos por conta do equilíbrio fiscal, do volume de investimentos em todos os setores, pelo combate a pandemia de COVID-19 e resultados estimulantes em áreas como educação, onde o Ceará desponta em 1º lugar no país; como a regionalização da saúde, atração de empresas e ser o seu governo o que mais movimenta a economia listando a geração de empregos entre estados nordestinos. “Camilo é pule de 100”, disse Cid Gomes, em entrevista à TV Assembleia. Na mesma entrevista, consagrou Roberto Cláudio como o mais preparado para substituir Camilo. O ex-prefeito de Fortaleza, deixou a gestão com mais de 80% de aprovação e elegendo seu sucessor, o atual prefeito Sarto.

A oposição no Ceará no Ceará perdeu muito tempo escondendo sua preferência pela direita radical e escondendo Bolsonaro, um presidente rejeitado pelos nordestinos, mas que usa táticas tradicionais para se manter no poder e que pode virar o jogo. Na política, fatos determinam resultados eleitorais. No Ceará, Ciro sempre venceu, Lula e o PT chegam em segundo e Bolsonaro na sua eleição foi terceiro no Ceará com pouco mais de 10% dos votos. A vergonha em apoiar Bolsonaro publicamente ainda é um desafio para pessoas que atuam fortemente no setor produtivo e na política partidária. Prevalece os interesses individuais no tocante a declaração de apoio político. Eles só se liberam nas urnas, não agregando valor numérico ao voto que se torna solitário.  

No capítulo partidário, é interessante perceber o quanto o PDT é observado pela sua tática de mobilização, alinhamento de pensamento e linearmente organizado. O maestro desse movimento é o senador Cid Gomes, cuja capacidade de ouvir, orientar, servir e encaminhar processos é ilimitada. Cid, ensina todos os dias aos seus aliados a tese máxima da organização partidária na qual política se “faz juntando gente, buscando aliados, trabalhando para as pessoas, servindo ao cidadão”. Cid não trabalha com a tese na qual se tem inimigos, e sim adversários, e a cada eleição zera tudo e a vida segue.