terça-feira, 19 de outubro de 2021

Ricardo Cavalcante discute descarbonização e desenvolvimento econômico do planeta, através do Hidrogênio Verde, durante o 38º Encontro Econômico Brasil-Alemanha da CNI & BDI

 


Nesta segunda-feira (18/10), o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, discutiu a implementação do Hidrogênio Verde (H2V) como estratégia sustentável para a economia de baixo carbono, durante o 38º Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI). A ação aconteceu em formato virtual, durante painel estratégico que contou com a participação de Gilney Bastos, Presidente da White Martins/Linde para América Latina Sul; Dr.-Ing. Hans-Toni Junius, CEO e Acionista da Waelzholz; além de Tim Holt, Membro da Diretoria-Executiva da Siemens Energy AG.


“O Hidrogênio Verde é um grande caminho para o aumento da produção energética que será necessária mundialmente, mas também para a necessidade de descarbonização mundial. O Nordeste e o Ceará são considerados uma das regiões mais produtivas de energia solar e eólica, duas fontes de energia importantes para que o processo da eletrólise seja realizado de forma sustentável ”, disse o Presidente Ricardo Cavalcante, que reforçou que no Ceará já são mais de dez memorandos assinados com grandes empresas para implementação de usinas de H2V, que correspondem a um investimento de 20 bi de Euros.

Citou ainda diferenciais competitivos como o do Porto do Pecém, ao qual o Porto de Roterdã é sócio, e facilitará no deslocamento do H2V ao mercado europeu, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), o maior Hub de cabos de fibra óptica do planeta, a complementaridade energética solar e eólica da região, o pioneirismo em energias renováveis, entre outros, que colocam o Ceará como um local de referência para a implementação de usinas do tipo.


“Só para se ter ideia, temos instalados hoje no Ceará 2,8 gigawatts de energia solar e eólica e, nos próximos 4 anos, estaremos com mais de 10 gigawatts. O que demoramos 27 anos para alcançar, vamos crescer em 3 vezes o número nos próximos quatro anos”, declarou Ricardo Cavalcante.

Para finalizar, o Presidente da FIEC compartilhou que é extremamente otimista com a implementação do H2V no país, que os desafios do segmento serão ultrapassados através da tecnologia e inovação e que os benefícios da energia limpa serão um divisor de águas para o Ceará, Nordeste e todo o planeta.