domingo, 26 de setembro de 2021

O Brasil à beira do abismo do fanatismo que destruiu a Europa e a América Latina



Todos os dias os brasileiros que moram no país que se tornou a 6ª economia do planeta e que  está desabando para a 14ª colocação debate um chato tema: seguir com a direita radical que planeja destruir instituições como o judiciário e o Congresso Nacional para tomar conta da nação em um golpe de estado com Civis no poder bancados pelos militares ou uma esquerda também radical que não aprendeu lições após passar pelo governo central por quase 13 anos. Qualquer garoto em pleno momento de aprendizado no 2º grau ou mesmo na Universidade sabe que não cheira bem o que a classe política dos dois lados e seguidores de internet estão promovendo junto a opinião pública.  A deseducação política para criar fanáticos destruiu a Europa e a América Latina. As guerras civis, rebeliões de rua , atentados e o terrorismo nao fazem parte da nossa tradição política. O esforço que estão fazendo para construir fanáticos precisa ser extirpado. Somente o eleitor pode resolver, negando o voto a essa  gente que não pensa nas pessoas, apenas no próprio “umbigo” e dos seus “amigos” e familiares. 

 



Lula reuniu centenas de lideranças dos movimentos sociais da periferia de São Paulo. Todos  contaram  seus dramas, dificuldades para conseguir emprego, levar benefícios as comunidades e melhorar de vida através da educação, cultura e projetos de geração de emprego. Após o dia de trabalho, Lula resumiu seu texto a frases soltas. Pediu para que os jovens votassem, elegendo progressistas, pretos, pobres. Pediu ainda para os pais não acreditarem em mentiras. O resto do roteiro todos conhecem. “Companheiros temos que enfrentar o pior tipo de gente que chegou ao poder”, em recado aos trabalhadores que o seguem e não são poucos. Lula está absolvido. 20 processos contra ele foram arquivados. Na linguagem popular, Lula está limpo. O judiciário brasileiro lhe entregou a certidão negativa. 


Na outra ponta está o presidente Jair Bolsonaro, treinado e seguidor de uma tese desenvolvida por marreteiros americanos especializados em destruir democracias e construir crises institucionais, em violenta ação para destruir instituições, corroer canais democráticos  e fazer surgir um líder que salve a nação do socialismo e do comunismo. Os agentes do mal que ganham muito dinheiro para destruir nações, países, visam o poder e dinheiro. Penetram em países pobres e ricos. O eleitor americano percebeu em Donald Trump um perfeito seguidor dos articuladores de projetos de destruição da sociedade e instituições. Mandou Trump pra casa e mantém sob rédeas curtas seus seguidores fanáticos. Os eleitores  de Trump que estavam se apaixonando pela sua tese começam a descobrir que cometeram erros. Os americanos voltaram a ter um país sem crises internas e agendas de risco a sua forte democracia. O mundo se sentiu mais seguro. 


Entre Lula e Bolsonaro está Ciro Gomes, experiente político de Centro-esquerda  que  pede uma oportunidade para tirar o país do risco dos extremados e fazer o país acelerar após anos de recessão, desemprego e empobrecimento. Ciro foi deputado, prefeito, governador, ministro da Fazenda e comandou o ministério da Integração Nacional. Um belo currículo. Está no 3º lugar nas pesquisas. Quer ser a via para pacificar o Brasil. 


Outros candidatos surgirão para preencher o espaço que existe, segundo as pesquisas, para evitar o pior, uma sequência de crises como as vividas nos tempos atuais. 


O que não pode é uma um povo trabalhador ver aviltados seus direitos, desrespeito aos mais pobres e assistir ao descaminho de uma economia construída a base de muito suor, sacrifício e recursos públicos. O preço fez a opção e movimenta suas cargas através do modal rodoviário. É mais caro. É o que temos. Com o combustível em alta permanente fez acelerar os preços dos alimentos básicos. Está inviável comprar arroz, feijão e proteína. Os irresponsáveis que promovem ditaduras de direita e esquerda iniciam seus golpes controlando a ração do pobre, maioria da população. Precisamos despertar para o risco do caos.