Vários áudios de radicais de direita, muitos deles militares reformados e empresários, estão sendo recolhidos pela polícia. Os diálogos falam em policiais dentro da igreja para reprimir o padre Lino que leu uma nota da CNBB pedindo apuração sobre denúncias de corrupção na compra de vacinas e responsabilizando o governo pela falta de imunizantes, ao contrário de outros países que vacinaram a população e se livraram do Coronavírus.
Em um dos áudios, um empresário com voz embolada como se tivesse alcoolizado, que frequenta diariamente clubes sociais afirma “ter ligado para o Don José Antônio Tosi cobrando medidas contra o padre Lino e o padre Oliveira e afirmando que o padre Sales seria o celebrante”.
No comunicado, o governador Camilo Santana considera o episódio inaceitável. “Não iremos aceitar que atitudes como essa, de ódio e intolerância, fiquem impunes”, escreveu o governador nas suas redes sociais.